Muitas ferramentas digitais estão sendo usadas no dia a dia das pessoas e das empresas, mas como elas estão sendo pensadas, customizadas e utilizadas no turismo?
O setor do turismo tem muitas áreas envolvidas como os hotéis, companhias aéreas, guias turísticos, transporte, entre outros. Por isso, uma boa gestão é fundamental para as melhores tomadas de decisões e escolha das estratégias mais acertadas.
É fato que turismo e tecnologia precisam caminhar lado a lado para que a gestão das agências de viagens fique mais simplificada. Por isso, o uso de ferramentas como bots de Instagram, gestão dos grupos de WhatsApp e automação das mídias sociais podem ser utilizados para ajudar os colaboradores das agências.
Para essa mudança de paradigma é importante mostrar que a tecnologia não é cara e nem difícil de ser utilizada, pois há vários recursos tecnológicos muito acessíveis e de uso descomplicado que ajudam a melhorar a operação e a tornar a gestão mais ágil.
Com a tecnologia, muitos processos que até então precisavam de uma pessoa para realizar podem ser automatizados com o uso de ferramentas como o cloud computing, big data, inteligência artificial e automação dos processos robóticos que estão modificando a maneira de planejar e realizar as viagens.
Muitas mudanças começaram na pandemia quando houve uma maior digitalização no setor de turismo com a realização de mais processos online como vendas e pagamentos, sendo as empresas que mais rapidamente conseguiram se adaptar às que mais tiveram destaque.
Atualmente, a operação das agências de viagens está sendo redefinida pelo uso de CRM, análise dos dados e a inteligência artificial. Esses três elementos modificaram também a interação com os clientes, proporcionando experiências mais fluidas e personalizadas.
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A Inteligência Artificial no turismo
No novo relatório da Amadeus, Navigating the Future: How Generative AI is transforming the travel industry, foi divulgado que 46% dos 300 líderes entrevistados durante a pesquisa afirmaram que a inteligência artificial generativa é uma prioridade para 2025.
Ainda, conforme relatório da IndustryArc, é previsto que a marca de 1, 2 bilhão de dólares seja ultrapassada pelo mercado de IA no setor de viagens até 2026.
O uso da IA pode ir desde a assistência digital aos viajantes, recomendações sobre destinos e atividades no destino, coleta e análise de feedback após as viagens, entre outros.
Assim, a personalização é uma das aplicações mais importantes da IA, pois as empresas usam os algoritmos para acessar e analisar preferências e comportamentos dos viajantes e a partir daí recomendar pacotes, atividades personalizadas e destinos.
Essa evolução tecnológica pode ser verificada em muitas etapas da viagem, como no reconhecimento facial no check-in dos aeroportos e chaves digitais dos hotéis, por exemplo.
Os métodos de pagamentos digitais também estão se popularizando e com isso cresce a preocupação com a segurança das transações e dos dados dos viajantes, deixando clara a importância de cuidados e proteção contra ataques cibernéticos para garantir a segurança das transações financeiras.
Com esses poucos exemplos de uso da IA é possível perceber que as empresas que começam a fazer uso dela têm vantagens competitivas em relação às que ainda não se modernizaram, pois otimizam os atendimentos e os tornam mais personalizados.
Muito ainda há que se evoluir, mas os frutos já começam a ser colhidos. Por exemplo, o Chat GPT-4 pode oferecer muitas oportunidades e diferentes usos para a indústria do turismo, porém é necessário ter em mente que ele ainda tem limitações e, por isso, precisa de supervisão humana em algumas etapas mais críticas.
Conclusão
A inteligência artificial está apenas começando a ser usada e muito ainda precisa evoluir, porém a sua capacidade de aprender continuamente irá permitir uma melhora constante nas interações e serviços oferecidos de acordo com as necessidades de cada cliente.
Como exemplo da evolução da IA pode-se citar a melhora nos chatbots e assistentes virtuais que com o passar do tempo estão mais inteligentes, fluídos e cada vez mais parecidos com humanos nas suas interações.